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Baretto

Inicialmente na rua Amauri e depois transferido para o hotel Fasano quando de sua inauguração, o Baretto é daqueles bares de hotéis com ambiente sofisticado, ótimos drinks  e boa música que a gente só encontra em Nova York (como o incrível Bemelmans no hotel Carlyle). Intimista (mesmo quando apresenta shows  de cantores famosos como Ney Matogrosso, Vanessa da Mata, Marina Lima, Bebel Gilberto), elegantemente sóbrio e masculino (confortáveis cadeiras e sofás de couro alcaparra com almofadas, iluminação aconchegante, garçons de smoking), civilizado (sem muvucas de qualquer natureza, tão comuns na noite paulistana, e por isso atraindo um público acima dos 30) e saboroso (você pode provar alguns pratos – incluindo massas e risotti – e sobremesas que vêm da cozinha do Fasano, tomar drinks  muito bem preparados – da caipirinha com pinga ao equilibrado Cosmopolitan com Grey Goose ou o dry martini  com gim Hendrick’s – e ainda, ótimos champagnes, whiskies  e vinhos), o Baretto é perfeito para encontrar amigos, bater papo, escutar boa música e beber bem. Sem qualquer desconforto. Serviço impecável.

No cardápio musical (sempre ótimo), você pode conferir pocket shows  de cantores brasileiros e estrangeiros, ou então, clássicos do jazz, blues, samba e bossa nova tocada pelos trios Moacir e Mario Edson + cantoras, todos os dias a partir das 21h. A entrada do Baretto fica ao lado da recepção do hotel Fasano (do lado esquerdo), diametralmente oposta à entrada do restaurante Fasano. Ao chegar, é só deixar o carro com os manobristas do hotel e apresentar o ticket  do estacionamento na hora de pedir a conta (não, não é de graça, eles apenas incluem o valor do serviço na conta para que você não precise pagar aos manobristas).

Assim como todo o hotel, o Baretto é projeto dos arquitetos Isay Weinfeld e Márcio Kogan. E caso você tenha dificuldades em ler o cardápio devido à pouca iluminação, é só pedir uma lanterninha para o garçom. E, se o Baretto estiver fechado por conta de algum evento fechado, é só tomar um drinque no bar do lobby (mais claro, mas ainda assim confortável), aberto todos os dias até à 1h, para não perder a viagem.

(Pra mim, o melhor mesmo do Baretto é poder comer delicioso o tiramisù da cozinha do Fasano no fim da noite para cortar um pouco o efeito do álcool).

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Shoichi Iwashita

Compulsivo por informação e colecionador de moleskines com anotações de viagens e restaurantes, Shoichi Iwashita se dedica a compartilhar seu repertório através das matérias que escreve para a Simonde e revistas como Robb Report Brasil, TOP Destinos, The Traveller, Luxury Travel e Unquiet.

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