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Qual o melhor bairro para se hospedar e os melhores hotéis de luxo de São Paulo?

Quarto Deluxe do Hotel Fasano São Paulo

São Paulo é a megalópole carente de bons hotéis bem localizados. Não dá para entender por que a maior e mais rica cidade da América do Sul, que movimenta bilhões de reais em turismo de negócios, Fórmula 1, shows e grandes feiras e eventos, não conseguiu manter seus hotéis históricos — como o Rio tem o Copacabana Palace — nem atrair redes de hotéis de luxo como Mandarin Oriental, Ritz Carlton, Four Seasons, Park Hyatt (diferentemente de nossas vizinhas Buenos Aires e Santiago).

Aí, das melhores opções da capital paulista restam hotéis que não têm piscina (geralmente jacuzzi cobertas ou cheias de sombra; alguém avisa que estamos no Brasil, país de sol abundante, e que mesmo viajantes de negócios apreciam uma piscina num dia quente?), nem banheiras em quartos cujas diárias custam R$ 2 mil, a não ser que você pague por um quarto superior… Nada simpático, né?

ONDE FICAM AS COISAS LEGAIS DA CIDADE?

Assim como Paris tem aquela linha imaginária que começa na Bastilha e vai até o Arco do Triunfo (mas vai além, até La Défense), passando pelo Marais, Louvre, Place de la Concorde, Champs-Elysées, que concentra grande parte das coisas mais incríveis da cidade, São Paulo tem um eixo — as avenidas Consolação e Rebouças — que liga o Centro a Pinheiros passando pela Paulista/Jardins, onde você vai encontrar grande parte das experiências que definem o estilo de vida da metrópole e das experiências Simonde.

{Os museus e instituições culturais de São Paulo que você deve conhecer — e frequentar —, você confere clicando aqui}.

ENTÃO, QUAL O MELHOR BAIRRO PARA SE HOSPEDAR EM SÃO PAULO?

Apesar de abrigar dois dos bons hotéis citados aqui, os Jardins já não são mais os mesmos. Todas as marcas internacionais fecharam as portas; a então esquina mais nobre do bairro — a das ruas Oscar Freire com a Haddock Lobo — recebeu uma loja de moda popular e uma drogaria; os bons restaurantes se espalharam pela cidade… E assim morreu o único projeto de bairro, talvez do Brasil, que nos lembrava civilização. Onde lojas de luxo tinham suas portas abertas para as ruas e não enclausuradas em shoppings que mais parecem bunkers. Porque, sim, existiu uma época quando se podia andar com sacolas Gianni Versace, Giorgio Armani, Tiffany & Co. Cartier, Dior, Salvatore Ferragamo na rua.

Assim, a nossa região preferida para se hospedar em São Paulo é o fim da Avenida Paulista com a Consolação, onde ficam o Renaissance e o Meliá Paulista (leia mais sobre esses hotéis abaixo). Além de estarem a algumas quadras de muitas lojas, restaurantes e cafés, você tem a alguns passos da padaria 24 horas Bella Paulista; dos drinks do Spot (e a uma estação de metrô do Frank Bar e do Seen); de inúmeros cinemas com bons filmes (cinemas com filmes mais autorais que comerciais); da Livraria Cultura do Conjunto Nacional (esse complexo desenhado por David Libeskind e que é um dos projetos arquitetônicos que a gente mais ama na cidade)…

Andando 100 metros, sem subida (é muito desconfortável subir qualquer rua dos Jardins num dia quente), você já está no metrô que te leva para a Luz, cuja saída está bem na porta da Pinacoteca do Estado de São Paulo e da Estação da Luz e pertinho da Sala São Paulo. Se você ainda não quiser ficar preso no trânsito, mesmo nos horários de pico, basta usar e abusar dos ônibus abundantes e seus corredores exclusivos tanto para descer para o Centro de um lado ou Pinheiros de outro (os táxis não podem usar os corredores de ônibus entre as 6h e as 9h e entre as 16h e as 20h). E ainda tem a opção de ir para os aeroportos de helicóptero, carro, ônibus público ou privado (ir de metrô ao aeroporto ainda é um sonho para os paulistanos).

Ou seja, tem fácil acesso a tudo o que São Paulo tem de melhor e dá muito para viver a cidade como um paulistano (para as suas incursões pelos restaurantes de Pineheiros ou do Itaim, é só pegar um táxi ou carro de aplicativo).

Grandes hotéis como Hilton, Grand Hyatt, Sheraton estão localizados na Avenida Nações Unidas. Mas, a não ser que você vá trabalhar — e trabalhar — não recomendo nada se hospedar nesta região. O trânsito é infernal, não tem metrô, não tem nada de interessante por perto, e se você quiser frequentar os restaurantes de Pinheiros ou dos Jardins ou assistir a um concerto no Municipal ou na Sala São Paulo, você pode levar até duas horas no carro no horário de pico durante a semana tentando chegar ao seu destino. Não vou nem falar do Palácio Tangará, que fica ainda mais longe, e dever ser considerado como um resort urbano, e não um hotel para quem queira aproveitar a cidade.

Observação: os preços das diárias foram retirados dos sites de reservas dos próprios hotéis, em simulações feitas para os meses de março e abril de 2016, em dias úteis (de segunda a sexta). As tarifas geralmente caem nos fins de semana. 

O S   N O S S O S   T R Ê S   H O T É I S   P R E F E R I D O S

RENAISSANCE SÃO PAULO [Jardins] corretíssimo, a melhor localização

hotel-renaissance-sao-paulo-1hotel-renaissance-sao-paulo-2Dos selos top 5  da rede Marriott (abaixo do Ritz-Carlton, Bulgari e Edition), no Renaissance São Paulo você irá cruzar com muitos viajantes de negócios e tripulações de companhias aéreas estrangeiras.

Não é exclusivo e luxuoso como o Fasano, mas o hotel — cujo edifício é projeto do arquiteto Ruy Ohtake — tem a melhor localização, a maior e melhor academia de hotel da cidade (e que funciona 24 horas para hóspedes), heliponto, piscina climatizada ao ar livre (e uma jacuzzi no ótimo spa), banheiras em todos os quartos (corretos, bem equipados, cheios de tomadas, todos recentemente reformados e o menor com 30 metros quadrados), vista estupenda dos muitos quartos e suítes nos andares mais altos, e está a uma quadra da Paulista e do metrô Consolação, ao lado de cafés, restaurantes, e possui algumas comodidades que só um hotel grande e de rede pode proporcionar como, por exemplo, lojas da American Airlines e da Cotação (câmbio) no subsolo do edifício.

Os quartos mais simples são chamados de Deluxe e Club e, apesar de terem o mesmo tamanho, na opção Club você tem no quarto uma máquina Nespresso e acesso ao Club Level, um lounge que parece uma sala VIP de companhia aérea, com comidinhas e bebidas disponíveis o dia todo, e onde você pode deixar suas malas, relaxar, trabalhar ou tomar uma ducha entre o momento do seu check-out  (às 12h) e o seu voo noturno. O wi-fi é pago (de R$ 26 a R$ 43, dependendo da velocidade da conexão), mas se você for membro do programa de fidelidade Marriott Rewards e fizer sua reserva pelo site deles, o acesso não é cobrado. E o legal é que todos os quartos possuem um roteador, para que o sinal da conexão seja sempre bom. Não aceitam pets.

RENAISSANCE SÃO PAULO: Alameda Santos, 2233, Jardins, 11 3069-2233. Site, clique aqui.  Calcule por volta de R$ 1.300 a diária no quarto mais simples (Deluxe) e R$ 1.500 para um quarto Club (chamado no site de “Quarto VIP”).

FASANO SÃO PAULO [Jardins] privacidade, elegância e a melhor comida

hotel-fasano-sao-paulo-quarto-1hotel-fasano-sao-paulo-quarto-2O luxo do Fasano não é o do rococó francês ou o do dourado árabe, ele está nos materiais: muitos mármores (também nos banheiros de todos os quartos), madeiras nobres, couros (muitos já desgastados, o que dá um charme extra), pratas, cristais, muranos, algodão egípcio 500 fios, plumas de ganso e tapetes persas. É tudo escolhido a dedo, nas proporções corretas, numa atemporalidade difícil de encontrar por aí, o que faz com que o Fasano nunca precise atualizar sua decoração, apenas fazer a manutenção devida para que siga sendo exatamente o clássico que é.

Com apenas dois quartos por andar, a impressão é a de que você está em casa, num prédio residencial, o que é perfeito para quem preza pela privacidade. E o que os lobbies  dos hotéis Unique e Emiliano não oferecem em aconchego e convite à conversa, o Fasano tem os sofás e as poltronas (com cantos bastante privativos), e as comidinhas, os drinques, os chás, as sobremesas e o serviço que fazem com que a gente permaneça.

A vista de todos os quartos é voltada para a frente do hotel (para o Jardim Europa), mas por conta dos edifícios do outro lado da rua, a vista só fica bonita e panorâmica mesmo a partir do 14º andar. Dos 60 quartos e suítes, apenas os 24 quartos superiores, que ficam nos andares mais baixos, não têm banheira. A academia é espaçosa para um hotel pequeno e tem ótimos aparelhos e pesos livres; as esteiras têm uma vista matadora para a cidade. Depois de suar é só descer um lance de escadas (não tem elevador até à academia) e aproveitar as saunas (seca e a vapor), os dois ofurôs, e a improvável piscina de mármore — com 10 metros de comprimento, indoor — no topo do hotel com grandes janelas e vista para a cidade.

O wi-fi custa R$ 45 por dia e o café da manhã (aberto também para não-hóspedes), R$ 87. Não tem heliponto (mas tem vários deles na região). Tem tratamento especial para pets, com caminha e ração, e um programa intitulado Fasano Bambini, para as crianças. É preciso lembrar que se hospedar no Fasano já é conhecer o melhor hotel, o único restaurante de luxo da cidade, e alguns dos melhores bares e cafés da manhã da capital paulista (o terraço do Nonno Ruggero, onde é servido o café da manhã e também tem almoço, é agradabilíssimo num dia quente). Ah, eles servem também dois dos três melhores tiramisù  da cidade. Assim, de uma tacada só.

FASANO SÃO PAULO: Rua Vittorio Fasano 88, Jardins, 11 3896-4000. Site, clique aqui. Calcule R$ 2.900 por dia para um quarto Superior (sem banheira) e R$ 35.00 para o quarto Deluxe (com banheira), mas dependendo da época, você pode encontrar tarifas como R$ 1.305 para o Superior e R$ 1.740 para o Deluxe.

CANOPY SÃO PAULO [Jardins] jovem, bem decorado e com água à vontade

hotel-renaissance-sao-paulo-1hotel-renaissance-sao-paulo-2O mais novo dos hotéis da nossa lista, inaugurado em 2020 pela Hilton Worldwide, o Canopy está nos Jardins, entre a avenida Paulista (próximo ao metrô Brigadeiro) e o parque do Ibirapuera. São 98 quartos belamente decorados com todos os confortos que atendem o viajante contemporâneo, ótimo restaurante e vários espaços para trabalhar ou socializar, do térreo ao rooftop, passando pelas salas de trabalho e reunião — fechadas ou ao ar livre — no primeiro andar. O melhor: além da boa localização em uma rua tranquila e sem saída, tem práticas sustentáveis (os hóspedes podem se servir à vontade com água nas garrafinhas de vidro deixadas no quarto) e uma ótima relação custo-benefício, com diárias a partir de R$ 900 com um café da manhã delicioso incluído. 

Para conferir a crítica completa da nossa estadia no Canopy, é só clicar aqui. 

CANOPY BY HILTON SÃO PAULO JARDINS: Rua Saint-Hilaire, 40, Jardins, 11 3509-9610. Site, clique aqui. Calcule a partir de R$ 900 por dia para o quarto de entrada com 20 metros quadrados, com café da manhã incluído para duas pessoas, a R$ 1.700 para a Suíte com 38 metros quadrados. 

O U T R O S   H O T É I S   E    C O N S I D E R A Ç Õ E S

MELIÁ PAULISTA [Paulista] tem uma suíte que é ótima e barata

hotel-melia-paulista-sao-paulo-2hotel-melia-paulista-sao-paulo-1Opção mais barata na melhor localização (na Avenida Paulista a 10 passos da estação do metrô Consolação), o Meliá Paulista só reformou o térreo (lobby, restaurante, centro de convenções e demais áreas sociais) e o último andar do hotel (o 23º), onde ficam as espaçosas Suítes Junior que, com 37 metros quadrados, janelas amplas, banheiros bonitos (sem banheira), TVs HD de 42 polegadas, wi-fi gratuito, espaçosa mesa de trabalho, máquinas Nespresso, carpete de madeira, são uma excelente opção por apenas R$ 700 a diária (se você estiver inscrito no programa Meliá Rewards; senão, R$ 810). E fica melhor: nos fins de semana, o preço da diária cai para R$ 580, com café da manhã incluído (R$ 680, com café, sem Meliá Rewards).

Apesar de ser considerado tecnicamente um hotel cinco estrelas, o Meliá Paulista não tem piscina, não tem sauna, não tem spa, a academia é minúscula (só tem três esteiras, um aparelho multifuncional e quase nada de peso livre), mas o preço pelo quarto é ótimo e você pode usar a excelente academia do Hotel Renaissance (que fica a um quarteirão), pagando a diária de R$ 70. Para um café da manhã na padaria — bem paulistano —, tem a Bella Paulista, também a uma quadra do hotel.

MELIÁ PAULISTA: Avenida Paulista, 2181, Jardins, 11 2184-1600. Site, clique aqui. Calcule R$ 700 por dia na Suíte Junior.

TIVOLI MOFARREJ [Jardins] em fase de mudanças

hotel-tivoli-mofarrej-sao-paulo-1O hotel Tivoli Mofarrej está em fase de profundas mudanças e a reforma de todos os quartos deve ficar pronta ainda em 2016 (metade dos quartos estão prontos — chamados Collection —, metade não). Eles são bonitos e espaçosos (o menor tem 37 metros quadrados) e têm uma vista incrível da cidade nos andares mais altos. Mas, apesar de estar a uma quadra da Paulista — e da estação do metrô Trianon — e ao lado de uma praça e do Parque Trianon e do MASP, a região onde o Tivoli está instalado não é muito bonita, por causa do comércio popular (da Santos com a Pamplona), ou segura para andar à noite, já que as ruas que circundam o parque — e o hotel — se transformam em ponto de prostituição masculina. Apesar de o lobby  estar completamente reformado em tons de bege e preto, os elevadores são antigos e barulhentos; tem piscina ao ar livre, mas ela é laranja (dá a impressão de que a água não está muito limpa); a academia (terceirizada) é grande e completa, mas os vestiários são impossíveis de serem usados (parecem vestiários de obras de construção civil) e eles ainda cobram R$ 15 por dia de uso do hóspede, que já está pagando R$ 1500 pela diária! O wi-fi também é pago e custa mais caro que no já caro Fasano: R$ 52 por dia de uso. Tem heliponto. Alameda Santos, 1437, Cerqueira César, 11 3146-5900 Site, clique aqui.  Calcule R$ 1500 por dia para o quarto Collection Room (sem banheira).

EMILIANO [Jardins] precisa de reforma

hotel-emiliano-sao-paulo-1 hotel-emiliano-sao-paulo-2O Emiliano foi o primeiro hotel boutique da cidade, inaugurado em 2001. Talvez por isso, já esteja precisando de uma reforma. Apesar do serviço ótimo e dos quartos bem espaçosos (a partir de 42 metros quadrados), a decoração dos quartos e banheiros está datada (os gadgets  que equipam os quartos — telefone, relógio — parecem dos anos 1990), os carpetes precisam ser trocados, os elevadores, apertados, parecem de prédio residencial, não tem piscina (apenas dois ofurôs no spa  que foi transferido para o primeiro andar), e tenho minhas ressalvas quanto a esses lobbies  minimalistas que colocam as poltronas espaçadas de um jeito que não dá pra sentar e conversar com um amigo. Mas, eles têm a suíte mais cool  da cidade: a Suíte Cubo, com dois andares, piscina privativa e uma vista incrível para a cidade. Na Oscar Freire, na que um dia foi a rua mais sofisticada de São Paulo, o Emiliano está quase em frente ao Santo Grão, café que a gente adora {confira aqui a lista dos melhores cafés de São Paulo}, e perto de vários restaurantes dos Jardins. O wi-fi é gratuito e tem heliponto. Para acessar o metrô, você terá de subir a ladeira para a Paulista. Rua Oscar Freire, 384, Jardins, 11 3068-4399. Site, clique aqui.  Calcule R$ 1000 por dia para o quarto Deluxe (sem banheira).

UNIQUE [Itaim] formas que prevalecem à função

hotel-unique-sao-paulo-1A 400 metros do Parque do Ibirapuera e com a piscina com uma das vistas mais lindas da cidade (mas que só pode ser usada até às 18h porque depois desse horário o bar anexo à piscina, o Skye, abre para o público; ia ser incrível poder nadar à noite com aquela vista), essas são as únicas vantagens do Hotel Unique, que fica numa região bastante comercial; não das mais bonitas e sem coisas legais para se fazer a pé. Sem metrô por perto, é daqueles hotéis que você vai precisar de carro para tudo, até para tomar um café. A arquitetura contemporânea que preza mais pelas formas e chama a atenção de quem quer que passe pela frente também não é das mais acolhedoras: o lobby  é frio, os poucos sofás ficam distantes uns dos outros (não promovem a conversa) e o teto de vidro se torna bastante desconfortável num dia de Sol forte (apesar do ar condicionado, você frita); não tenho a menor vontade  de me sentar nas poltronas da biblioteca, que, por definição, deveria ser acolhedora; o bar-restaurante no estilo refeitório-chique parece o segundo restaurante (geralmente mais simples) dos hotéis; sem falar nos elevadores, completamente escuros, que faz com que você não consiga nem enxergar a pessoa que está com você, quanto mais estranhos. Os quartos são corretos (os amenities  são Bulgari), espaçosos (gosto das grandes janelas circulares), mas pecam nos acabamentos. De resto,o serviço é atencioso e possui academia, sauna, e uma outra inusitada e colorida piscina coberta no spa  com direito a escorregador, paredes de pastilhas amarelas e escadas suspensas de inox. Wi-fi gratuito, não tem heliponto. Avenida Brigadeiro Luís, 4700, Itaim, 11 3055-4710. Site, clique aqui.  Calcule R$ 1700 por dia para se hospedar aqui.

GUEST URBAN [Pinheiros] opção alternativa e sem conforto

Hotel Guest Urban em Pinheiros, São PauloHotel Guest Urban Pinheiros, em São PauloJunto com a Vila Madalena, Pinheiros é um dos bairros mais jovens e mais vivos da cidade atualmente. Lá você encontra cafés, restaurantes, lojas de comércio popular e alternativas, e uma opção de hotel-hostel  no coração do bairro é o Guest Urban. Entre a Praça Benedito Calixto (que ferve aos sábados com a feirinha de antiguidades e os restaurantes, os bares e as barracas de comida) e o Little Coffee Shop (a menor cafeteria da cidade, talvez do mundo), a uma quadra do Arturito e da Cartel 011, numa região rica em transporte público e repleta de ciclofaixas, o hóspede ganha um bilhete único e pode alugar uma bicicleta por R$ 20 para explorar a cidade. Numa casa espaçosa de três andares (com jardim na frente, quintal atrás) e uma pegada industrial (tijolos e canos aparentes, cimento queimado no chão; não espere conforto), os quartos são mais funcionais que bonitos, as TVs e os banheiros são bem pequenos, mas as diárias são super em conta, começando a R$ 200, já com o café da manhã e wi-fi inclusos. O lobby  dá lugar a uma sala de convivência, os amenities  você pode comprar na recepção e os quartos vão ficar bem melhores quando eles retirarem as almofadas de cores cítricas por causa do patrocinador que é uma marca de picolés. Rua Lisboa, 493, Pinheiros, 11 3081-5030. Site, clique aqui.  Calcule R$ 350 para se hospedar no quarto mais espaçoso (o Avenida).

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Shoichi Iwashita

Compulsivo por informação e colecionador de moleskines com anotações de viagens e restaurantes, Shoichi Iwashita se dedica a compartilhar seu repertório através das matérias que escreve para a Simonde e revistas como Robb Report Brasil, TOP Destinos, The Traveller, Luxury Travel e Unquiet.

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