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PONTUALIDADE
— Chegue com antecedência para tomar um café e apreciar a arquitetura, as pessoas, antes de o concerto começar. Nada pior que chegar na sala atrasado, correndo, esbaforido. Você mal consegue sentir a música quando ela começa. Ah, aproveite para fazer xixi. Sair da sala no meio do concerto não é uma opção.
— Concertos não têm a regra dos “três sinais” comum no teatro, que sempre nos dá aqueles quinze minutinhos de tempo extra. Se o concerto está marcado para começar às 21h, ele vai começar às 21h.

PROIBIDA QUALQUER TIPO DE DISTRAÇÃO
SILÊNCIO TOTAL enquanto se ouve a música. Se precisar tossir ou espirrar, use um lenço para diminuir o barulho; se tiver uma crise de tosse, saia da sala da maneira mais discreta possível, ciente de que você não vai mais poder retornar ao seu assento.
— Se é proibido filmar, gravar ou fotografar o espetáculo, simplesmente não o faça.
— Telefones celulares, tablets etc. devem permanecer DESLIGADOS durante o concerto, não só no modo silencioso. A luz que as telas emitem também incomodam, distraem. Assim, se você quiser levar seu filho pequeno — que não tem paciência para permanecer no concerto — e acha que pode deixá-lo com um smartphone  jogando para ele se distrair, não o leve. É horrível ir ao concerto e ver uma tela colorida e eletrizante emitindo luzes coloridas ao seu lado ou na fileira da frente.
— Brincos e pulseiras podem fazer barulho. Atenção na escolha dos acessórios.
— Abrir balar durante o concerto? NÃO. A acústica das salas de concerto é tão perfeita que é capaz de o maestro ouvir e querer uma bala. Você não vai querer dividir, né?
— Última regra  de ouro do silêncio absoluto: NÃO comente sobre o concerto durante o concerto. Espere o intervalo ou o fim para dividir suas impressões. Se o seu acompanhante não tem o hábito de frequentar concertos e quer informações sobre a música, oriente-o antes e não durante o concerto.

APLAUSOS
— Talvez a parte mais “complicada”. É tradição aplaudir apenas ao final das obras. Geralmente, uma obra é composta por vários movimentos, e existem pausas entre eles. Se você não conhece a música completa, é difícil saber quando acabou (mesmo seguindo o programa, às vezes o maestro faz uma pausa maior entre movimentos; outras vezes, você mal percebe que um movimento acabou e outro começou). Conclusão: na dúvida, não aplauda até ter certeza que não tem mais nenhum movimento para ser tocado. E NÃO siga os outros porque aplauso é contagioso: quando alguém começa errado, vai um monte atrás.
Se a música te emocionar, aplauda, grite, levante. Sem vergonha.
— É fundamental que você se sinta confortável. Na Sala São Paulo, por exemplo, não é obrigatório o uso de trajes sociais, mas também não é permitida a entrada de pessoas usando bermudas, shorts e chinelos. Jeans, camiseta e tênis é ok.

DEU SONO?
— Se bater aquele soninho, pode cochilar (a não ser que você ronque). Nada mais luxuoso que ter a trilha sonora dos seus sonhos sendo executada ao vivo por uma competente orquestra em um templo de música.

Com a colaboração de Paulo Guimarães.

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Shoichi Iwashita

Compulsivo por informação e colecionador de moleskines com anotações de viagens e restaurantes, Shoichi Iwashita se dedica a compartilhar seu repertório através das matérias que escreve para a Simonde e revistas como Robb Report Brasil, TOP Destinos, The Traveller, Luxury Travel e Unquiet.

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