La Sivolière, Courchevel: Conectada com a própria história da estação de esqui, o La Sivolière tem ótimo custo-benefício entre os hotéis de luxo e um restaurante a não perder
Diferentemente dos hotéis boutique nos grandes centros urbanos, em Courchevel, os hotéis de luxo são todos boutique em número de quartos — de 30 a 50 acomodações —, mas com estrutura de grandes hotéis em termos de gastronomia, spa, serviços e esqui. É assim também o La Sivolière, hotel aberto em 1970 e parte da história da estação: seu primeiro dono, Jeannot Cattelin, se uniu com o campeão de esqui Emille Allais (que desenvolveria estações de esqui não só na França, como no Chile, Estados Unidos e Canadá) para transformar Courchevel em uma estação de esqui inovadora e sofisticada; objetivo conquistado com sucesso. {Saiba como uma vila construída no meio do nada se tornou uma das mais luxuosas estações de esqui do mundo, clicando aqui.}
São apenas 35 acomodações em uma construção tipicamente alpina, localizada no fim de uma rua nos Chenus, área tranquila e residencial na extremidade norte de Courchevel 1850, com vistas para a floresta e o vale. Apesar de ser ski-in-ski-out — mas para pista Dou du Midi, uma pista vermelha, ou seja, não apta para iniciantes —, a pequena distância entre o La Sivolière e o centrinho de Courchevel (10 minutos a pé ou três minutos de carro) não é um problema: uma van pintada com um belíssimo tom de vermelho te leva e busca, a qualquer hora e gratuitamente, de e para qualquer teleférico, loja ou restaurante da estação. E o serviço funciona super bem (nunca esperei mais de dez minutos pelo transporte), bastando ter o telefone do hotel salvo no celular.
Profusão de cores, texturas, estampas e materiais na decoração — e nos muitos cantinhos — das áreas públicas do La Sivolière. Imagem: Shoichi Iwashita
O bar e o restaurante, com direito à sala com lareira, ficam no subsolo e são aconchegantemente perfeitos para o chá ou coquetel pós-esqui. Imagem: Shoichi Iwashita
O balcão do bar e a adega. Imagem: Shoichi Iwashita
O restaurante La Table de Madame — com vista para a neve — é imperdível para hóspedes e não-hóspedes. Imagem: Shoichi Iwashita
No spa — escondido atrás de uma portinha com senha no subsubsolo do hotel —, piscina com água quente (até demais), sauna seca e a vapor, ducha, sala de tratamento e uma nanoacademia, tudo com vista e portas abertas para a neve. Imagem: Shoichi Iwashita
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Na experiência para o hóspede, o hotel foi pensado para parecer uma casa; por isso, não existe nenhuma sinalização em seu interior. Mas, como o hotel foi crescendo ao longo das décadas e não segue uma lógica a localização do restaurante, do spa, da sala de esqui ou mesmo dos quartos, demora um pouco até que você comece a encontrar cada espaço. Para acessar o spa, por exemplo, é preciso descer uma das escadas até o final, onde está uma porta branca — sem nenhuma sinalização — com um teclado ao lado. Você digita a senha e quando a porta abre, estão lá a piscina aquecida e a nanoacademia com vista para a neve, a sauna seca e a vapor, as duchas; uma bela estrutura impossível de imaginar por trás daquela singela porta.
Me hospedei na Suite Prestige, com 50 metros quadrados e quarto, sala e banheiro, número 201. Amo as madeiras reaproveitadas na decoração dos quartos e o enxoval delicioso com colchas feitas de fibras de madeira ao invés de algodão. Imagem: Shoichi Iwashita
Os banheiros são completos, com chão aquecido, aquecedores de toalha, pias bem iluminadas e, nas suítes, a área do chuveiro é equipada com hamman, para um banho de vapor relaxante. As amenidades de banho são da incrível Dyptique, apesar de usarem embalagens plásticas mini e de uso único. Imagem: Shoichi Iwashita
Madeiras reaproveitadas e estampas diversas decoram os corredores para os quartos. Imagem: Shoichi Iwashita
No café da manhã, pães e vinnoiseries impecáveis e muitas opções saudáveis. Amo as louças. Imagem: Shoichi Iwashita
Essa sala anexa ao restaurante só abre para o café da manhã. Imagem: Shoichi Iwashita
Se tenho restrição com os sofás e poltronas forradas de veludo azul brilhante nos quartos, as áreas públicas do hotel — principalmente o bar — são muito bem decoradas, com cores quentes e uma combinação de tecidos, móveis e objetos que resultam em ambientes intimistas e aconchegantes, perfeitos para fim de dia pós-montanha. Amo também as madeiras de piso reaproveitadas que forram o chão e as paredes dos quartos, e das quais também são feitas as portas dos guarda-roupas. E o serviço, da recepção à muito bem equipada sala de esqui, é primoroso.
Hospedando-se ou não no hotel, só vale muito a pena vir jantar no restaurante La Table de Madame, uma homenagem à madame Florence Carcassone, gerente-geral do La Sivolière e uma das personagens do vilarejo. Com um chef convidado a cada temporada, o restaurante segue uma linha-mestre na concepção de sua gastronomia, apresentando sempre uma cozinha de montanha feita com ingredientes orgânicos, locais e sazonais, impecavelmente apresentada e sem ser pretensiosa. Do café da manhã ao jantar — importante para os hóspedes que compram a estadia no sistema de meia-pensão com ambas as refeições incluídas —, come-se incrivelmente bem aqui.
QUANTO CUSTA SE HOSPEDAR NO LA SIVOLIÈRE
Para o quarto de entrada, o Double Room, com 30 metros quadrados, calcule a partir de € 1.100,00 por noite, para duas pessoas e com café da manhã incluso.
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