Mandarin Oriental Paris
Não há localização melhor em Paris. E, nisso, o Mandarin Oriental, que apesar de criança já é considerado como um hotel palace pelo órgão de turismo francês, saiu na frente dos seus rivais orientais (Shangri-La, Peninsula e Royal Monceau). A alguns passos, literalmente, do bar do Costes e do Hemingway (quando o Ritz reabrir), da Colette, do restaurante do Meurice, do chocolate quente do Angelina, das lojas gastronômicas da Madeleine, de todas as joalherias da Place Vendôme e de todas as lojas das marcas mais luxuosas do planeta na própria Saint-Honoré. A 500 metros do Opéra Garnier, da Place de la Concorde, do Musée d’Orsay (cruzando o Jardin des Tuileries, com o Jeu de Paume e o Orangerie no meio do caminho, e o Sena), a 900 metros do Louvre, da Commédie Française, do Palais Royal e do outro lado do rio de Saint Germain-des-Près. Eu poderia enumerar mais 200 nomes de coisas legais que se tem para fazer na região, TUDO A PÉ, sem falar que o hotel fica a três quarteirões da estação de metrô da linha amarela Tuileries, que nos leva, em apenas quatro paradas, ao nosso bairro predileto na cidade: o Marais. Ah, e basta pegar o elevador para jantar no belíssimo, branquíssimo e incrível restaurante do hotel, o Sur Mesure, projeto do nosso ídolo Patrick Jouin, restaurante duas estrelas Michelin, do chef Thierry Marx (só não deixe de ir fazer um passeio no banheiro).
O Mandarin Oriental Paris, assim como a maioria dos hotéis palace (Plaza Aténée, Bristol, Royal Monceau), tem um lindo e agradável jardim interno (perfeito para tomar um chá ou jantar no verão, prosear ou trabalhar), de onde saem as borboletas presentes em toda a decoração do hotel (você vai ver borboletas de cristal penduradas na entrada, em esculturas no lobby, na estampa dos carpetes dos andares em frente aos elevadores). E lá, uma enorme gaiola chama a atenção: com uma mesa que se eleva sobre o jardim e serve até oito pessoas (sob reserva), não raro se vêem pedidos de casamento e celebrações de datas especiais.
Dos quartos mais “simples”, o menor tem espaçosos 37 metros quadrados, todos com banheira, ducha separada, closet, TVs e som Bang Olufsen, máquina da Nespresso, mesa de trabalho grande, sofázinho, internet rapidíssima para até seis aparelhos. E, nas suítes (incrivelmente decoradas; eu queria morar na Royale Mandarin, veja as fotos), cada cabeceira de cama tem uma bordado feito pela Maison Lésage, a casa de bordados que, há mais de cem anos, trabalha exclusivamente para as maisons francesas de alta costura (quanto mais cara a suíte mais horas de trabalho; o da Royale Mandarin, bordado em fio de seda, precisou de 650 horas!); todas as suítes têm incríveis terraços com vistas para a Madeleine, o Opéra, a torre Eiffel, e frigobares onde, além dos itens tradicionais, você encontra grandes cuvées de champagne.
Outro ponto alto do hotel é a academia de 120 metros quadrados que é bem equipada (tem pesos livres!), uma raridade mesmo nos hotéis mais luxuosos em Paris, aberta 24 horas, com uma pequena piscina coberta e um spa incrível. Sem falar que você pode acordar e já fazer sua corridinha no Jardin des Tuileries e na beira do Sena, do ladinho do hotel.
Os quartos têm janelas, as suítes (são 40) têm terraços com vista para o jardim interno, que serve de extensão do restaurante Camélia, e as suítes mais caras que tem entre 300 e 400 metros quadrados e ficam no topo do edifício têm terraços com vistas para a Madeleine, para a Torre Eiffel, para o Opéra, como na foto acima. Imagem: Divulgação
O quarto mais simples, mas espaçoso (são 98 unidades e possuem entre 37 e 50 metros quadrados), todos com banheira e closet. Imagem: Divulgação.
O restaurante Sur Mesure, duas estrelas Michelin, do chef Thierry Marx, decorado por Patrick Jouin. Imagem: Divulgação