Hôtel M de Megève: Com spa e fondue a não perder, o M de Megève é o hotel cinco estrelas mais bem localizado do vilarejo
Além do spa e da fondue, o grande atrativo do M de Megève é a localização centralíssima. É o mais bem localizado dos hotéis cinco estrelas deste que foi o primeiro vilarejo de esqui da França {saiba tudo sobre a ideia de uma das mais ricas mulheres da Europa na criação de Megève como estação de esqui, clicando aqui}. E porque Megève não é apenas uma estação de esqui, mas um vilarejo de montanha de verdade, com alma e história, o hotel abre também durante o verão, entre junho e agosto, quando as belas paisagens alpinas do entorno —incluindo o Mont-Blanc — oferecem diversas possibilidades de experiências em meio à natureza.
HÔTEL M DE MEGÈVE: LOCALIZAÇÃO PRIVILEGIADA NO CORAÇÃO DE MEGÈVE
Uma das salas do lobby, que se conecta com os outros ambientes do hotel, o Bistrot e o Bar du M. Imagem: Shoichi Iwashita
Com grandes janelas que dão para um jardim (literalmente) de inverno — que fica ainda mais lindo quando está nevando —, o salão onde é servido o café da manhã é repleto de luz natural. Imagem: Shoichi Iwashita
Decoração aconchegante na sala da Junior Suite do hotel M de Megève. São apenas 42 quartos e suítes, todos com espaçosas varandas. Imagem: Shoichi Iwashita
Sem precisar pegar carro ou caminhar muito carregando os esquis, o M de Megève está a apenas 150 metros das gôndolas do teleférico Chamois, que te leva para pistas pretas e vermelhas a mais de 1800 metros de altitude (pelo telesiège Alpette), e para longas pistas verdes — perfeitas para iniciantes — a mais de 1750 metros de altitude através do teleférico de Caboche, conectado ao Chamois. Isso faz diferença considerando que Megève é uma estação de primeira geração, ou seja, quase inexistem os hotéis ski-in-ski-out.
O hotel também está a 200 metros planos da praça da igreja Saint-Jean-Baptiste, o centro do vilarejo, com suas ruazinhas de acesso exclusivo para pedestres e charretes, os riozinhos que cortam a cidade, construções centenárias, e os cafés, restaurantes e lojas de luxo; de Hermès, Loro Piana e Giorgio Armani — todas com coleções de esqui —, à loja icônica da AAllard, onde nasceu a calça fuseau. {Para dicas de passeios e restaurantes testados e aprovados e o chocolate quente a-não-perder, é só clicar aqui.}
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PROJETO CONTEMPORÂNEO COM OS ELEMENTOS ACONCHEGANTES DA MONTANHA
Inaugurado em 2013 e ampliado em 2019, todos os 42 quartos possuem varandas com vista para a cidade ou o pátio interno. E, apesar de a construção não seguir a arquitetura típica dos chalezinhos alpinos, o projeto sobre o prédio dos anos 1980 — um belo trabalho do arquiteto megèvan Jean-Nöel Picot em conjunto com o designer de interiores Alain Perrier — traz todo o aconchego da montanha com muitas pedras, madeiras, lareiras, lãs e mantas de peles (falsas e algumas, infelizmente, verdadeiras). E eu amo a combinação de diferentes tons de cinza com o calor do laranja.
O que mais me impressionou, no entanto, foi o spa escavado e construído no subsolo. Um spa daqueles que a gente não espera em hotéis boutique na França (porque, né, tem hôtel Palace em Paris que não tem piscina nem uma jacuzzi sequer).
Amo as cortinas, colcha, almofadas e até as cúpulas das luminárias em lã, material que traz aconchego ao ambiente. Só falta muito mesinhas de cabeceiras com espaço para caber mais de um celular… Imagem: Shoichi Iwashita
O banheiro é simples e separado do vaso sanitário, com outra porta e independente. Imagem: Shoichi Iwashita
O chuveiro fica dentro da banheira, assim como em grande parte dos hotéis na França. Imagem: Shoichi Iwashita
O spa, cavado no subsolo da construção, é muito bem projetado e bonito. Imagem: Shoichi Iwashita
A nanoacademia — uma saleta com esteira, remo, bicicleta ergométrica e alguns pesinhos livres — é toda de madeira. Imagem: Shoichi Iwashita
Com 300 metros quadrados, o space balnéo do M de Megève — acessível por uma escada no centro do restaurante — tem piscina climatizada com corrente para natação (até hoje não consegui nadar direito usando esse recurso), jacuzzi aquecida, sauna e um hammam no meio das rochas (ambos de uso misto, sendo preciso usar roupas de banho). O espaço ainda conta com quatro salas com tratamentos que levam a assinatura Clarins e uma nanoacademia com lindos equipamentos de madeira: esteira, bicicleta ergométrica, remo.
Os quartos — que vão de apertados 20 metros quadrados a 65, na única suíte royal — são aconchegantes, com armários e paredes de madeira, iluminação quente, chão acarpetado, amplas janelas, varandas espaçosas, e eu amo as cortinas, almofadas colchas — e até mesmo cúpulas de luminárias — de lã. As acomodações também são completas em termos de amenidades, com banheira e máquinas de espresso em todos os quartos, e lareira nas suítes mais caras.
No quesito café da manhã delicioso, o M de Megève não deixa nada a desejar, seja no buffet, com pães e viennoiseries perfeitos, iogurtes da Savoie, frutas e geleias locais, seja nas opções de pratos quentes à la carte feitos na hora; torrada com abacate, pain perdu, crêpes, gaufres e diferentes preparos de ovos estão à disposição. Para as bebidas, além do chocolate quente — que pode ser feito com leite de amêndoas, combinação perfeita —, o hotel ainda tem uma ótima seleção de chás pretos, verdes e brancos, e infusões, tudo orgânico.
O café da manhã funciona no esquema buffet com opções à la carte. Imagem: Shoichi Iwashita
A mesa das delícias: baguettes, brioches, canelés, madeleines, croissants… Imagem: Shoichi Iwashita
A outra parte do salão do restaurante e a escada que leva ao spa. Imagem: Shoichi Iwashita
QUANTO CUSTA SE HOSPEDAR NO M DE MEGÈVE
Para o quarto de entrada, a Chambre Première, com 20 a 22 metros quadrados, calcule a partir de € 980,00 por noite, para duas pessoas e com café da manhã incluso. Para um quarto mais confortável em termos de espaço, a Junior Suite, com 30 metros quadrados, calcule a partir de € 1.200,00 por noite.
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Com a colaboração de Maria Cecília Ferreira.
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