Chef Rouge: Um dos restaurantes mais elegantes e agradáveis de São Paulo, agora com bar Louis Roederer e consultoria da Ducasse Conseil
O Chef Rouge é um dos restaurantes mais agradáveis e elegantes de São Paulo, e um dos últimos bons restaurantes de restaurateurs da cidade (junto talvez com os de Rogério Fasano, depois da decaída recente dos restaurantes do Marcelo Fernandes, do Attimo ao Kinoshita). {Veja todas as nossas fotos ao final da matéria.}
No coração dos Jardins, o restaurante que já completou 25 anos — e abre aos domingos para jantar #amo — conta com três ambientes distintos que entregam experiências totalmente opostas: uma varanda coberta, com duas árvores frondosas decoradas com orquídeas cujas copas ultrapassam a cobertura (onde gosto de almoçar); um salão mais formal, com espelhos, boiseries e aquela iluminação que deixa tudo e todos mais bonitos (onde prefiro jantar); e ainda um salão-quase-privativo no primeiro andar, com uma grande mesa, perfeito para aqueles almoços e jantares de horas com amigos.
Não só. O serviço é ótimo — a começar pela Candy, a simpática hostess, française, que nos recebe com um “bonjour” ou “bonsoir” na entrada — e os garçons que não gaguejam ao serem perguntados sobre o cardápio, que é agora elaborado junto com a Ducasse Conseil, a empresa de consultoria do segundo chef mais estrelado do mundo, Alain Ducasse; e está mais fresco e interessante.
Não que eles tenham apagado sua memória. Os clássicos franceses seguem lá: os escargots, a sopa de cebola gratinada, o foie gras com figo, a cavaquinha grelhada, a tarte tatin (impecavelmente montada, segue sendo minha preferida na cidade)… Mas é uma delícia encontrar também pratos leves — na gordura e no sal — e muitas opções vegetarianas como as beterrabas em três texturas, a salada de quinoa com cebola roxa e abóbora, o risotto de cevada com aspargos e cogumelos morilles ou ainda a cocotte com legumes da estação e purée de abóbora.
A carta de vinhos traz uma ótima seleção, com opções a partir de R$ 120, e inclui bons rótulos das mais tradicionais regiões vinícolas do mundo (pense em Brunello, Vega-Sicília, Bordeauxs, Bourgognes…), sempre acompanhados na carta com as notas da Wine Spectator, de Robert Parker, da Wine Enthusiast.
Outra novidade é a parceria com a Louis Roederer, o que faz com que você tenha disponível vários champagnes da maison, do Brut Premier em diferentes tamanhos (meia-garrafa à Magnum) ao Cristal.
E atenção: ligue um dia antes do seu jantar para o Chef Rouge, encomende uma das tortas doces inteiras e já leve a sua para casa depois do jantar. A tarte tatin sai por R$ 175, a tarte aux fruits, R$ 155, e a cheesecake, R$ 160.
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